O princípio da entidade é um dos alicerces fundamentais que sustentam a contabilidade, proporcionando clareza e confiabilidade às informações financeiras de uma entidade. Também conhecido como "entidade contábil", esse princípio estabelece a premissa de que a contabilidade de uma organização deve ser tratada de forma independente, separando suas atividades econômicas das transações financeiras dos seus proprietários ou de outras entidades.
Essa separação é essencial para garantir a precisão e a objetividade nas demonstrações financeiras. O princípio da entidade afirma que a entidade é uma entidade distinta e autônoma, com seus próprios ativos, passivos, receitas e despesas. Dessa forma, as finanças pessoais dos proprietários não devem se confundir com as finanças da empresa.
Ao adotar o princípio da entidade, a contabilidade busca representar fielmente a realidade econômica da entidade, permitindo que usuários internos e externos compreendam a verdadeira situação financeira e desempenho da organização. Isso se torna especialmente relevante em contextos nos quais os proprietários misturam suas finanças pessoais com as da empresa, colocando em risco a integridade das informações contábeis.
A aplicação rigorosa do princípio da entidade é crucial para a credibilidade e transparência das demonstrações financeiras. Garante que os eventos econômicos relacionados à entidade sejam registrados de maneira precisa, independentemente da forma legal adotada pela empresa. Seja uma pequena empresa familiar ou uma grande corporação, a distinção entre entidade e indivíduo é preservada para manter a objetividade das informações contábeis.
Em resumo, o princípio da entidade é um pilar essencial que contribui para a confiabilidade e integridade da contabilidade, assegurando que as informações financeiras representem fielmente a realidade econômica da entidade, sem misturar suas finanças com as dos proprietários ou de outras entidades.
Mas como fazer isso no dia a dia do seu negócio?!
1. O dinheiro da empresa não é seu, ainda!
Embora a empresa seja sua, ela também é uma pessoa jurídica e deve ter como prioridade saudar as suas despesas, pagar os funcionários, fornecedores e outros. O Seu dinheiro virá do lucro que a empresa auferir no período.
2. Não misture as contas.
Cada um no seu quadrado. Não pague suas contas pessoais com os recursos da empresa, ou vice-versa, assim você não conseguirá identificar adequadamente os ganhos da empresa.
3. Defina um salário.
Uma ótima alternativa para evitar deslizes no controle do dinheiro é a definição de um pró-labore, um salário mensal estipulado de acordo com suas funções e a situação do negócio. Você precisa pagar suas contas e tem despesas, ninguém trabalha de graça.
4. Separe o dinheiro.
Outra ótima alternativa é a separação das contas bancárias, cada ente (pessoa física e jurídica) deve ter a sua própria conta.
5. Empreste-se!
Às vezes é necessário aplicar recurso próprio para algumas eventualidades, nesse caso você deverá injetar o valor e definir o pagamento em parcelas a você mesmo, como um empréstimo, podendo definir juros também.
Organize-se, leve a gestão do seu negócio a sério.
Siga esses passos e controle melhor suas finanças!
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